sábado, 27 de junho de 2009

Magali, a ultra magrela


Zentem! Se tem uma coisa na qual sou completamente incompetente é pra montar bikes. Como diz o ditado, casa de ferreiro, espeto de pau kkkkk.

Admiro muito os amigos que possuem esse talento e não dependem de mecânicos de bikes para sobreviver. Parentese. Eu sou completamente refém deles! Aqui em São Paulo ainda não achei nada de confiança (se alguém souber, por favor me avisa!). A relação ciclista- mecânico é como a relação de nós mulheres com os cabeleleiros. Voltando agora ao assunto, meu amigo montou essa speedy aí...ele passou uns dias montando essa belezinha...A parte traseira do quadro é toda em fibra de carbono. Ele quer ver se consegue ainda comprar um quadro inteirinho em fibra.

O nome da bici dela ficou Magali, a ultra magrela. Tudo a ver.

O seu pneu X gasolina do posto

Pneu é um componente muito complexo do carro. Muitos nem imaginam isso, mas a fabricação de pneu dá muito trabalho, podia perder um tempão dando uma aula sobre pneu, podia perder semanas e tal, mas não é o caso. No site da Michelin (www.michelin.com.br) tem uma seção de como funciona o pneu, super interessante pra quem quiser se aprofundar. O objetivo aqui é dar o aviso aos navegantes...

Cuidado com as poças em postos de gasolina, manobre seu carro de modo a evitá-las. Isso porque a gasolina e/ou outros agentes químicos que estão presentes nessas poças são solventes da borracha. Não, o seu pneu não desaparecer por completo, não vai virar purpurina. Isso porque a estrutura química da borracha impede isso. Na borracha há pequena densidade de ligações cruzadas, ligações essas que amarram uma cadeia carbônica na outra, assim o solvente não consegue separar uma cadeia da outra para ocorrer dissolução completa. Mas há um porém...o solvente chega a penetrar na borracha...e assim o pneu começa a inchar. Uma vez inchado, ele não volta mais ao estado inicial, comprometendo assim o desempenho e diminuindo a vida útil.

Parece um aviso bobo, mas não é. Atenção dobrada com pneu do seu carro. Ah, outra coisa...verifique sempre o prazo de validade do seu pneu reserva (step...é assim que escreve?). Por mais que ele nunca tenha sido usado, pneu tem sim prazo de validade! Se tiver vencido, favor trocar. Pneu pode ser um ítem caro, mas a sua vida vale sempre vale muito mais que isso.

domingo, 21 de junho de 2009

Receita do "tchai" e suas variações

Como sou maluca por chás, resolvi experimentar a receita do "tchai" indiano, tão propagandeado pela novela da Globo. O "tchai" nada mais é que um chá preto turbinado com especiarias. A receita original é bem forte e bem heavy metal, eu pelo menos gosto, mas acho que pode desagradar a alguns paladares brasileiros...Vou passa-la na íntegra e a seguir algumas adaptações à paladares mais sensíveis.

Você vai precisar de:
  • 2 copos médios de água
  • 3 sementes ou meia colher de café de cardamomo moído (esse ingrediente é encontrado em empórios ou mercados municipais)
  • 1 pedaço pequeno de gengibre ou meia colher de café de gengibre em pó
  • 2 paus de canela
  • meia xícara de chá de leite
  • 1 colher de sopa beeem cheia de chá preto a granel, pode ser do tipo Assam (mais comum no Brasil, gosto muito do chá Ribeira) ou do tipo Darjeeling (caro pra cacete, mas o melhor chá preto que já experimentei).
  • 1 colher de sopa de açúcar
Numa panela aqueça o cardamomo, o gengibre, o açúcar e a canela. Mexa com uma colher de pau até que a canela abra e solte um caldo. Junte água fervente à mistura e ferva em fogo baixo por 5 minutos. Adicione o leite e deixe aquecer por uns segundos, sem levantar fervura. Desligue o fogo, adicione o chá preto e deixe descansar por uns minutos, para tomar gosto. Coe o chá e sirva!

Agora as adaptações...a quantidade de especiarias podem ser diminuidas. Ao invés de 2 paus de canela, use somente um. O cardamomo ter um sabor muito forte, assim como o gengibre. Eliminando o cardamomo e diminuindo o gengibre, o sabor fica mais suave. A adição de leite deixa a mistura mais pesada, assim dá para se fazer sem esse ingrediente.

Essa mistura bombada de chá e especiarias é um excelente digestivo. Bom apetite!

Tubo de Pitot

Essa é beeem polêmica!!! E eu adoro coisas polêmicas!!! Principalmente quando une notícias bombásticas de jornais e revistas com traquinagens de faculdade. Pois bem, li nos jornais que o avião 447 da Air France caiu por falhas nos tubos de Pitot. Afinal, what fuck is that?

Antes de mais nada, segundo conversas com amigos meus que seguiram o ramo da engenharia aeronáutica, um avião nunca cai por uma falha única. A margem de erro por falha de um único equipamento é pequena. Então a probabilidade de uma queda é maior quando propagamos os erros de falha somando os erros de mais de um equipamento. No caso de um avião, pelo menos três causas são necessárias. Essa história de que o avião caiu por conta unicamente de falha no tubo de Pitot é conversa de jornalista sensacionalista e mal informado. E pela nossa experiência no ramo da engenharia, na maior parte dos casos de acidentes aéreos, o fator "cagada do piloto" está presente. Bom, não é complô pra tirar a bunda dos engenheiros da reta, simplesmente é um dado estatístico.

Bom, mas vamos agora ao famigerado tubo de Pitot. É um tubo mesmo, em forma de "L", simples, tosco, nada demais, não demanda grandes projetos de engenharia para obte-lo. Ele serve basicamente para medir a velocidade em escoamento de fluidos. Acho que o meio que todos mais conhecem para medir velocidade é através do tempo que uma partícula identificável leva para percorrer uma distância conhecida. No caso do tubo de Pitot, usamos a pressão como conceito.

Aqui se encontra a relação para leitura da velocidade, tirada de um antigo relatório de laboratório. Eu não vou perder meu tempo com a dedução completa, quem se interessar posso passar o pdf com o maledeto relatório de faculdade:

h2= v1²/2g

Sendo: h2= coluna de fluido do tubo de Pitot acima da superfície livre
v1= velocidade do fluido
g= gravidade


Até pra quem não é engenheiro, dá pra desconfiar que a coluna de fluido tem tudo a ver com pressão. Pressão estática= (densidade do fluido x altura h)/ área. É claro que a dedução da fórmula envolve conceitos mais avançados de mecânica dos fluidos, experts no assunto por favor me perdoem, mas simplifiquei assim para que qualquer um possa entender o que se passa. A figurinha do relatório é meio tosca, mas acho que dá pra entender. Não pensem que o Pitot instalado no avião é algo diferente desse troço.

Das lembranças de faculdade, sobra a molharia que reinava geral nos laboratórios de fenômenos do transporte. Porque afinal, o fluido mais simples de ser cobaia de laboratório é a água.


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Franguinho grelhado com salada !? Tô fora!


Estou aqui me entretendo com as Delícias de Araxá...Importei para São Paulo doce de leite e bananinha embrulhada na palha. Adoro também doce em compota, doce de abóbora, sidra, mamão verde (para, tô aqui salivando de vontade). Enfim, como uma descendente de italianos, sou uma amante da boa comida.

Sempre prego que quando se viaja, economizar na comida é uma burrice tremenda. Comida é o combustível principal para fazer os passeios e aproveitar a viagem, sem ele você não tem energia nenhuma. Fora que experimentar a cozinha típica de um lugar faz parte do conceito viajante de ser. Por mais bizarro que o prato possa parecer, merece ser experimentado. Minha mãe sempre falava para mim que não se pode dizer que não gostou da comida sem ter experimentado. É verdade. Pratos feiosos podem reservar boas surpresas.

Outra coisa que me emputece um tanto não é a economia de dinheiro e sim de calorias. Em Ouro Preto fui comer num restaurante típico.Tinha um buffet muito louco de quitutes da roça: feijão tropeiro, ovo frito, lombinho assado, couve refogada e aqueles torresminhos crocantes divinos. Foi aí que me deparei com uma cena bizarra: uma mulher reclamando que não tinha frango grelhado pra comer com salada. Ai, me deu uma vontade de mandar a sujeita pra...aquele lugar...Em restaurante da roça querer franguinho com salada!!! Que heresia!!! Pior, é uma hipocrisia sem noção, porque a senhora estava com um ligeiro sobrepeso ( pra não chamar de rolha de poço).

Aposto que pessoas assim comem franguinho com salada no almoço, mas no meio da tarde tão lá assaltando a geladeira. De que adianta o frango com salada, se depois a sujeita vai se entupir de "Delícias de Araxá" kkkkkkk? Minha senhora, entenda uma coisa, as calorias do torresminho vão ser queimadas muito rápido estando a senhora em Ouro Preto e pretendendo visitar aquele mundaréu de igreja e museu. Lá o melhor meio de transporte é andar à pé. E Ouro Preto + cidades históricas tem um circuito bem heavy metal para se andar à pé, com umas ladeiras de Deus me livre. E ninguém morre por comer torresmo. Meu vô tem 87 anos e tá aí no circuito, segundo informações, ele passou a vida toda cozinhando com banha e comendo quilos de torresmo.

Claro, não estou sugerindo que se coma torresmo todo santo dia, principalmente se você quiser evitar morrer de infarto. Só que é muito chato evitar de provar as delícias de um local por conta de contagem de calorias. Cai fora!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Africanidades

Quando visitei as igrejas de Ouro Preto, passei mal. Aquela riqueza, as paredes cobertas de ouro, os anjinhos dourados, a prataria, os cristais, as Virgens Maria e etc, aquilo tudo me incomodava muito. Isso porque pra cada obra de arte coberta de ouro me passava pela cabeça a quantidade de escravos negros que morreram pra fazer aquilo. Aquele altar de riqueza, prometendo um lugar ao céu, cheirava a morte. Acredito que o caminho do céu não é banhado a sangue.Isso me faz totalmente solidária ao sofrimento dos negros, e acho que essa parte hedionda da história não deve ser ocultada.

Mas isso não serve de desculpa para impor a cultura africana, como vejo acontecendo nas universidades. Faz 2 semanas que me deparei com um cartaz na UFCar anunciando vagas para professor da disciplina "Africanidades". Esse argumento dos grupos de direitos dos negros de que se deve reparar séculos de maus tratos colocando cotas nas universidades e tornando a disciplina "Africanidades" obrigatória nos cursos de nível superior simplesmente não procede. Quer dizer então que se deve combater a imposição da cultura européia por séculos descendo goela abaixo as tais "Africanidades" !?!

Acredito que uma sociedade democrática está apoiada nos pilares da meritocracia e da liberdade de escolha. O vestibular tradicional já é uma celebração à meritocracia. Até onde sabia, não havia a menor distinção de cor, credo e condição social para se fazer a prova. A mesma coisa para ocupar as vagas oferecidas, ocupava a vaga quem tirava a maior nota e pronto. Agora por um pensamento deturpado, está se favorecendo uns em detrimento de outros. Tem vários grupos de discussão sobre cotas na internet e não vou me estender mais sobre o assunto.

Agora a questão das "Africanidades"... isso fere o direito de liberdade de escolha. E se eu não me interessar por cultura africana? E se eu não quiser aprender nada a respeito disso? Não posso trocar a disciplina "Africanidades" por "Orientalidades"? Porque afinal o orientais também são um povo subjugado pelos europeus, todos eles, chineses, japoneses, vietnamitas, hindus...Não posso trocar também por "Culturas Pré Colombianas"? Sou uma fanática por civilização Inca, acho totalmente fantástico! Tudo isso faz parte da história e tem tanto valor quanto as tais "Africanidades". Como disse no começo do post, me solidarizo com os negros e não tenho nada contra a cultura africana. Acho que isso tudo deve ser divulgado e posto à disposição de quem queira se interessar. A minha crítica é tão somente a imposição desses valores. E fico somente incrédula de ver vocês negros quererem reparar um erro do branco com outro erro mais grosseiro. Sejam superiores! Incentivem, mas não forcem a barra.

sábado, 13 de junho de 2009

Ôro Preto




Por mais que tenha viajado o Brasil todo, sempre falta algo pra se ver. Ouro Preto é um grade surpresa, nunca tinha visitado essa preciosidade ultra turística, mas ao mesmo tempo com tantas outras coisas inexploradas para se conhecer. A primeira impressão é que parece que a cidade parou no tempo. Mesmo que não se encontre donos de minas, senhores de escravos, negros escravos e alforriados, madames com brincos enormes de diamantes, mesmo assim parece que eles vivem ali, ainda que os atuais habitantes e transeuntes sejam outros.

A reflexão maior talvez seja a sociedade hipócrita que se criou naquela época. Onde o ouro obtido à custa do sangue de milhares de escravos era usado pra comprar as entradas para o céu. Onde o moralismo escondia falcatruas e injustiças. Mas enfim, apesar desse lado negro do passado, a beleza dos casarões é de impressionar quaquer um.

O surreal de Ouro Preto é a densidade de igrejas por metro quadrado. Sem brincadeira, num mesmo quarteirão cheguei a encontrar 3 igrejas. Numa vista panorâmica da cidade, contei 20 igrejas que meus olhos conseguiam alcançar, tirando outras fora do circuito. Por essa quantidade de igrejas, dá pra imaginar que o povo do período colonial já tinha garantido o seu lugar no céu.

As coisas da hora da cidade são os restaurantes simples, fora do circuito turístico, que servem lombinho com tutu de feijão. As casinhas que servem doces de compota também são 10. Para quem quer se inserir no circuito estudantil, as festas de república são a pedida. E, é lógico, a beleza do casarões fala por si só.

Viajantes com destino às cidades históricas: aproveitem! Isso é Brasil!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Trilha Inca



















5 meses e 1 dia depois: Escrevi, escrevi e escrevi e ainda parece que faltaram algumas coodenadas à respeito da trilha Inca. Recebi muitos emails e pedidos de mais detalhes sobre essa empreitada sem noção. Sim, existe uma diferença gritante entre chegar a Macchu Picchu de trem e chegar à pé, depois de 4 dias de caminhada dura.

Se você quiser chegar a Macchu Picchu pela trilha Inca tradicional, faça a reserva com muiiita antecedência, aconselho pelo menos uns 3 meses. O troço lota, mas bomba demais de estrangeiros. Todos os dias sobem pelo menos uns 20 grupos. E o governo peruano anda apertando o cerco, restringindo a apenas 500 pessoas por dia dentro da trilha. Dá para se fazer a reserva ainda aqui no Brasil, através do site http://www.brasildemochila.com.br/ . Também se pode pesquisar por agências locais de Cuzco na Internet, de onde também é possível se fazer a reserva. O preço gira em torno de US 200 a 300 por 4 dias de trilha, incluindo as refeições e o equipamento de camping.

Porém se você decidiu viajar de última hora e não teve tempo hábil para reservar a trilha Inca tradicional, não desista da sua aventura! Há duas trilhas alternativas, a de Salkantay e o caminho de Santa Teresa, essa última incluindo a descida de um barranco com bicicleta. Em termos de aventura, paisagem e cultura Inca não deixam muito a dever para a trilha tradicional. Vale muito a pena! Só não vale ficar resmungando porque não conseguiu subir até Macchu Picchu à pé.

Agora atenção! Pra fazer esses troços tenha um mínimo de preparo físico porque você passa aproximadamente 8 horas por dia caminhando, e não tem refresco, são 8 horas de subida! E as subidas não são nada parecidas com o que se encontra no Brasil, os barrancos são íngremes e vai exigir muito das suas pernas. É dureza! Trilha Inca? O início da mesma deve ser pelo menos 4 dias depois da chegada em Cuzco por conta do mal da altura. Não dê bobeira.

Deixe a sua mochila o mais leve possível, faça um exercício de desapego. Leve o mínimo dos mínimos. Somente 1 calça, 4 camisetas, um casaco, 4 meias, 4 jogos de roupa íntima, capa de chuva e 1 toalha (leve bikini ou sunga caso o passeio inclua banhos termais), fora o kit de higiene. Dentre as camisetas, leve pelo menos uma regata (para as mulheres, blusa de alcinhas), porque a trilha passa por trechos de selva (sim, muito incrível isso!) onde faz um calor infernal.Não invente, porque senão suas costas vão pagar o preço. Na trilha tradicional não há como tomar banho! Seja nojento mesmo e durma com a roupa do corpo porque a noite é uma friaca desgraçada. Aliás, se prepare para as variações bruscas de temperatura. Acessórios obrigatórios: filtro solar e repelente de insetos. Os mosquitos não pedoam!

Como a trilha vai exigir muito de você, não economize em “combustível”. Não preciso dizer que água é fundamental, principalmente nos trechos de selva. E leve barrinhas de cereal na mochila pra comer durante a caminhada. As refeições nas trilhas são boas, mas enfim, no meio da caminhada sempre se precisa de um gás. Mascar folhas de coca ajuda muito também! Racionar água e comida é uma economia burra!

No mais, boa sorte e bom passeio!

A parada gay perdeu a graça

Acho que em outra encarnação devo ter sido um vecão bem espalhafatoso, cheio das purpurinas. De tanto desmunhecar, devo ter pedido para nascer mulher na minha atual encarnação, e o pedido foi atendido. Mas mesmo sendo mulher, minha alma ainda é de vecão. Dizem que toda mulher tem um dia de travesti...bem, acho que para a que vos escreve dias de travesti não são um fato puntual, mas sim uma constante. Todos os dias são dias de travesti.

Essa introdução serve para explicar também meu fascínio pela parada gay de São Paulo. Minha primeira parada foi em 2002. Partia perto do shoping Paulista e chegava quase na praça da República, o percurso inteiro rachando o bico de tanto rir. Tinha os trios elétricos tocando "Macho Man", "I will survive", "Dancing Queen" e outros hinos bibas, era delirante. O mais legal era conhecer um monte de gays gente fina, com os quais me juntava para rebolar na avenida. E, last but not least, não era incomodada, molestada, ningém passava a mão na minha bunda, não era prensada no meio da multidão. Enfim, era muito sossegado e tranquilo, e tinha um final feliz. Mas infelizmente isso está cada vez no passado.

O evento triplicou de tamanho, virou algo gigatesco. E parece que não anda se resumindo em somente um punhado de bibas que querem se divertir e andar de mãos dadas com seus parceiros sem represálias. O público agora é majoritáriamente heterossexual, só que não são os héteros desencanados que nem eu, que só querem se divertir. É um pessoal que chega pra arrumar confusão, baixar o nível do evento. Não acreditei quando ano passado fui bolinada na parada gay. E não foi por uma lésbica. Aliás lésbicas são muito na delas, nunca sofri nenhum tipo de abordagem agressiva por parte delas, se os homens seguissem o exemplo das lésbicas ia ser muito melhor. Além desse fato lamentável, o número de participantes aumentou tanto que fica quase impossível seguir os trios elétricos sem ser prensado. É impossível soltar a franga e dançar ali. Presenciei muitas brigas também, envolvendo a polícia inclusive. E as brigas, adivinhem, eram a maioria entre marmanjos, nunca entre moças e bibas. O pior ainda estava por vir...No fim da festa tinha muita gente deitada e espalhada por toda a avenida. Só que não eram pessoas simplesmente alcoolizadas...as pessoas ali estavam completamente drogadas. Nojento.

Por essas e outras, esse ano a parada gay não vai me fazer a menor falta. Decidi viajar no feriado para Minas Gerais e não estou com a mínima dor na consciência. Enquanto a parada gay não voltar a ser como antes, o que acho difícil já que se perdeu o controle das coisas, permanece aqui a minha indiferença.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A almofadinha controversa

Fato: depois de algum tempo sentado no selim da bici, o seu traseiro irá sentir o drama. Esse tempo x depende do quão calejada está sua bunda, podendo variar de meia hora até alguns pares de dias. Fico imaginando o povo que compete no Tour de France...são quase 30 dias seguidos pedalando em média 8h por dia, haja traseiro pra tal. Esse maltrato no derriere piora em estradas irregulares, com buracos, lombadas, e principlamente em estradas de terra.

Já passei por situações ultra deploráveis de descobrir meu traseiro completamente assado depois de passeios mais vigorosos. Cheguei no ponto de ter que passar hipoglós e bepantol que nem se faz com bumbum de bebê. Contando o ocorrido dessa maneira acho que vai ter gente que vai pensar que fico dando o rabo compulsivamente. Ow, essa brincadeira é velha entre nós ciclistas...kkkk. Gente, a culpa é do selim mesmo, juro ahahahahahahahaha.

É meio inevitável sentir dores no local, mas é possivel retardar ou amenizar os efeitos. Sempre que aparecer um obstáculo, levante do selim para contorna-lo, porque permanecendo sentado você irá sentir um tranco forte que é totalmente evitável. Outra maneira de amenizar é o uso de bermudas de ciclismo com uma almofadinha de reforço. Essa almofadinha é meio controversa. Uns não saem sem esse tipo de bermuda. Outros nem querem saber de usar, se sentem desconfortáveis com isso. É questão de gosto. Confesso que no inicio estranhei a tal da almofadinha, mas depois me acostumei e relamente melhorou as dores no traseiro. Acredito piamente que é um bom investimento comprar uma bermuda dessas. A bemuda é algo mais necessário, a calça com almofadinha pode ser comprada depois, porque é uma roupa que geralmente custa bem mais caro. Isso porque em dias frios é possivel sobepor a bermuda em cima de um legging comum.

Saindo das dores no traseiro e indo para dores em outros lugares...Meninos, essa é para vocês. É meio constrangedor falar isso, mas verdade seja dita: ficar muito tempo sentado prejudica as "jóias da família". Por dois motivos: a pressão em cima do complexo genital e a temperatura, que aumenta na região por causa do tempo de exposição. O aumento de temperatura prejudica a fertilidade sim senhor. Aos meninos que são praticantes, sugiro consultar um profissional urologista, que irá dar informações mais precisas e os cuidados para evitar desastres.

domingo, 7 de junho de 2009

In the navy

Será que o próximo espadão vai ser o meu? Deus queira...
A prova foi hoje...
Estou doida pra voltar pra "casa", depois de quase 10 anos fora.